Seu andar é desbravador
Pessoas na rodoviária
Belo jeans, que jaquetona
Gostaria de vê-la no Xingu
A parir de cócoras
E no rio fazer passar
Os quarenta em um só
Os dias de resguardar
Até diria que é lindona
Para onde vais tu civilização
Mentiras, enganação
Jogo de espelhos,
Vermelho, verde, cinza
Morte, que sorte
Que será que faz o índio?
Gozar, sorrindo, viver metendo
Muito embora sabendo
Que neste momento,
Não tem mais um nascendo
Para não ser parte,
Viver de arte
O índio e a índia,
Só se fecundam quando querem
E para isto não sacrificam
O ato, o momento exato.
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