14 de jul. de 2015

50 - Seus olhos



Seus olhos me jogam contra paredes
Enquanto teu corpo me chama
Subo e desço escadas sem fim
Sigo por caminhos fantásticos
Que paz! O tempo inexiste
Nada existe
Perdido me sinto derreter
No magnífico, descubro lugares
Formas incríveis
Cada instante é novo
Sentimento nunca sentido
Ah! parece que encontrei o país
O sistema, o movimento
Tudo é magia
como se algo me sugasse as entranhas
E fosse tirando o peso de estar vivo
Sinto-me parte, sinto que amo
Na palma de uma mão
Sigo por um rio
Sem saber o que mais me faz temer
Se é o rio acabar
Ou a mão se fechar


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