Novas ruas vão passando
Lembrando o passado
Que faz o presente correr
Pela garganta corre o som
Que me lembra de você
Lembrança, somos feitos de lembranças
Elas trazem a saudade, a vontade
A noite desliza como uma lesma,
Devagar e certeira
Deixando um rastro brilhoso
Uma marca inesquecível na face da vida
Minhas mãos pararam
Para escrever de ti
Não tenho letras,
Os pensamentos?
Eles passam como tudo passa
Marcando e queimando
Alimentando a certeza do amor
.
24 de jul. de 2010
Brotar
Brotar e deixar correr o suco vital
Até que ele atinja os fios centrais
Provocando cuto circuitos
Coloridos que fazem
Brotar novas frentes
Novas sementes que irão
Germinar, crescer, e morrer
.
Até que ele atinja os fios centrais
Provocando cuto circuitos
Coloridos que fazem
Brotar novas frentes
Novas sementes que irão
Germinar, crescer, e morrer
.
Marcas
Na vida
As coisas marcam
Marcam de formas diferentes
A vida elas marcam
Que são elas?
As vezes são boas
As vezes ruins
Magia medo alegria
Não encontro a forma
De expressar o que sinto
Mas é porque quero expressar
Para um mundo, Saca!
Ambição literária?
Mas espera ai, eu já aprendi.
Nem tudo é sempre do mundo
A lua é do mundo
Ao mesmo tempo é só minha
Você quem me deu
.
As coisas marcam
Marcam de formas diferentes
A vida elas marcam
Que são elas?
As vezes são boas
As vezes ruins
Magia medo alegria
Não encontro a forma
De expressar o que sinto
Mas é porque quero expressar
Para um mundo, Saca!
Ambição literária?
Mas espera ai, eu já aprendi.
Nem tudo é sempre do mundo
A lua é do mundo
Ao mesmo tempo é só minha
Você quem me deu
.
Passei até a estação
Todos dizem que vão bem
Mas no fundo vão é mal
Sabem de onde eles vem?
Dos festejos de Natal
Arrogante esta menina
Vai no trem bem educada
Rosto sério, cintura fina
Vai seguindo a patroada
Será que percebe esta menina
Para que fim é esperada?
Ruas com cheiro de latrina,
E uma prole mal criada.
Parece que vê pois é moderna
Tem sapato de plástico new
A outra parece que vê
É moderna, mais avançada
Usa sapato de plástico
E trança, uma aguá de cheiro
Você esta pensando o que?
Vou casar com um engenheiro
Mais feliz será a outra,
viverá com tecnologia
Poderá até ter carro
Cursar psicologia
Seu marido terá outra,
Ela é moderna, não vai ligar
Viverá alegre a cantar, pois ganhou na loteria.
Passei até a estação
Em casa tudo vai atrasar
Não ????? fiquei de marcação
Pois tudo estava para anotar.
.
Mas no fundo vão é mal
Sabem de onde eles vem?
Dos festejos de Natal
Arrogante esta menina
Vai no trem bem educada
Rosto sério, cintura fina
Vai seguindo a patroada
Será que percebe esta menina
Para que fim é esperada?
Ruas com cheiro de latrina,
E uma prole mal criada.
Parece que vê pois é moderna
Tem sapato de plástico new
A outra parece que vê
É moderna, mais avançada
Usa sapato de plástico
E trança, uma aguá de cheiro
Você esta pensando o que?
Vou casar com um engenheiro
Mais feliz será a outra,
viverá com tecnologia
Poderá até ter carro
Cursar psicologia
Seu marido terá outra,
Ela é moderna, não vai ligar
Viverá alegre a cantar, pois ganhou na loteria.
Passei até a estação
Em casa tudo vai atrasar
Não ????? fiquei de marcação
Pois tudo estava para anotar.
.
Olha o trêm
Do subúrbio para o metro
Nota-se que apesar de baixo
Algo se elevô
Mas quando os passageiros do subúrbio forem iguais aos do metro
Os do metro serão o que?
Robôs?
Para o trem já fizeram música
Ele é muito inspirativo
Mas se for um de subúrbio
Não é nada atrativo
Todos vão bem apertados
São realmente enlatados
Dorme em pé, dorme sentado
O trabalhador condenado
Quem condena é o capital
Este que todos correm atrás
Este no bolso não faz mal
Ninguém percebe o mal que ele faz
Mas no ar a poluição
No estômago rouquidão
Já avisam o companheiro
Em que merda que estão
Quem traz ela é o dinheiro
Trás amigos, trás marido
Todos parecem garimpeiros
Só que com um revólver no ouvido
Mas estão mortos os atrevidos
.
Nota-se que apesar de baixo
Algo se elevô
Mas quando os passageiros do subúrbio forem iguais aos do metro
Os do metro serão o que?
Robôs?
Para o trem já fizeram música
Ele é muito inspirativo
Mas se for um de subúrbio
Não é nada atrativo
Todos vão bem apertados
São realmente enlatados
Dorme em pé, dorme sentado
O trabalhador condenado
Quem condena é o capital
Este que todos correm atrás
Este no bolso não faz mal
Ninguém percebe o mal que ele faz
Mas no ar a poluição
No estômago rouquidão
Já avisam o companheiro
Em que merda que estão
Quem traz ela é o dinheiro
Trás amigos, trás marido
Todos parecem garimpeiros
Só que com um revólver no ouvido
Mas estão mortos os atrevidos
.
Quanto rola
Quanto rola
Mil um
Dez quilómetros
Que metros
Que tamanho
Donde vem
Vem?
De vez em quando
E "be" teria que
Ser "de"
Dê para o nada
Dê para o mundo
Beleza, o belo
É você, seu avesso
Meu medo?
Não entender
Que nada.
.
Mil um
Dez quilómetros
Que metros
Que tamanho
Donde vem
Vem?
De vez em quando
E "be" teria que
Ser "de"
Dê para o nada
Dê para o mundo
Beleza, o belo
É você, seu avesso
Meu medo?
Não entender
Que nada.
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