29 de jul. de 2015

35 - Aventureiro



Sentir-se aventureiro, cantoreiro
Com nevoeiros a passar por ti
Como se não existisse
Deitado em um trilho, com um trem do tamanho do infinito
A passar por ti
Tudo a passar por ti
E você só a sentir
Colorindo, transformando, recorrendo, abraçando
Montando uma coisa, como tijolos a formar um muro
Que não divide, mas que é grande o bastante para ser um mundo
E o poder? Cresce, na razão de tudo, e o tudo é a transformação que fazemos


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28 de jul. de 2015

36 - Quem fechou as portas?




Quem fechou as portas?
Abram-nas rapidamente
Fujam daqui com as correntes
Baáááá´, Não me assusto
Fico triste as vezes, mas não me assusto
E não tenho vergonha de falar, fico triste as vezes.
Veja como o sol entra, é lindo
Quem me pois aqui dentro,
Saia correndo Roca, corra!
Veja como o sol queima, é quente
Quem me pois aqui, fora!
Quem fechou as portas?


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37 - Manhã Tarde e Noite



Estou aqui, onde queria estar
Estou onde não quero estar
Amanhã eu não sei
Hoje acordei, saudade bate devagar

A tarde é de poesia
È de abraçar amigos, de vê-los
Olhar as coisas como se fosse pela última vez
E talvez seja

Canta, sorriso vem
Derrepente tudo vem
Descobre-se, como se fosse
A noite sendo invadida pelo dia
Ama


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26 de jul. de 2015

38 - Agora



Agora é um momento importante
Importante demais para passar
Ele vai passar, esta passando
Mas este momento precisa ficar marcado
Como esta Londrina demorou pintar
Mas é real, é  mais louca caretice que existe
É o carvão deste trem
Que é a gente
Que é o Brasil
Que somos nós


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25 de jul. de 2015

39 - Briga?



Mas que briga besta
Dá vontade de rir
Só nos resta rir
Com aquela puta vontade de chorar
Mas é engraçado,
Só tem debilóides nestas cidades
È de rir
Háhahahaha
Que tristeza


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24 de jul. de 2015

40 - Acorda e vai



Dorme, acorda, acorda dorme
Parece uma corda adormecida no chão do cais,
Vendo passar os dias, as noites, as marés
Solte-me, quero ir
Preciso ir
Mas se ninguém o segura
Porque não vai!
Não sei, quero ir.
Então, você não vai!

Obs.: Acabo de ir

Obs.: Parei


Dialéticamente falando
É de pirar.


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23 de jul. de 2015

41 - Meninada

Que força tem esta meninada
Se é que posso falar assim
Homens e mulheres que parecem meninos
Pois tem pensamentos puros, as mentes brancas
E que no peito só levam um desejo
O do mundo ser cada vez mais belo
E de ver o amor brotando
A cada momento, em tudo
E como é bonito vê-los criando
E ver esta criação semeando
O que pensam, sentem, e querem


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22 de jul. de 2015

42 - O hóspede



Minha casa tem um hóspede
Já veio regado de todos aparatos natalinos,
E foi encurralado com datura,
Já deu trabalho, agora dorme.

Para que explicar
Tim tim por tim tim
Deixa rolar, deixa ficar
Pois sempre fica
De tudo sempre fica um pouco
É só percebermos


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21 de jul. de 2015

43 - Desesperado



Chego a conclusão de não esperar mais nada de nada. Pois enquanto esperamos não fazemos nada e o saco já esta cheio de nada, é nada para tudo quanto é lado.

Desesperado
Não espero nada
Bombardeei a minha mente por muito tempo
Se é que posso achar muito
Mas hoje na maior das atrapalhações
Não espero nada
É contraditório
Talvez eu esteja atado e não queira me soltar
Maldita cela, maldito funil
Em que caímos


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20 de jul. de 2015

44 - Jovem brasileiro

Como pode um brasileiro
Com vinte e um anos de idade
Não esperar mais nada de seu País
Não esperar mais nada de sua cidade
Pior ainda, de sua gente
Isto é
Não esperar mais nada nem de si mesmo

Pois,
Esperava hoje...


Meu Deus Sou Eu


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19 de jul. de 2015

45 - Chegar



Como chegar e não estar perto de onde chegou
Não cheguei
Mas acredito que chegarei
Quero chegar
Esperei tanto.


Chegar sem chegar
Como a luz antes do trovão
Incrível mas acontece
Espera-se tanto, corre e não chega
Seu sujo, te cuida
E não esquece,
A mente tem que ir junto, chegar junto
Branca, clara e natural


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18 de jul. de 2015

46 - A fita



Como rola, não para
É o tempo passa e vai nos misturando
Tudo pode ser novo
É só eles deixarem as pessoas viverem
Pois viver é crescer
E crescer é estar na frente
Puxando a fita,
Fazendo o filme
E não estando dentro dele


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17 de jul. de 2015

47 - Terra

Terra, como és linda
E como dói o corte que te fazem
E não plantam, só dilaceram
Sua carne
Cada árvore arrancada,
É um fio de sua cabeleira que some
Cada lago artificial, uma chaga
Os seres humanos que te habitam,
São vermes a sugar seu corpo
Não se preocupam com seu fim
Só saciam sua fome
Injustamente.
Só espero que você resista


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16 de jul. de 2015

48 - Nossa terra



Que zona, eles estão loucos.
A vida, não necessita disto.

Nasce-se, vive-se feliz
Até descobrir que existe poder,
E que não é só você que se prejudica
São milhões espalhados pelo mundo
E não é Deus que quer, Ele pode até querer
Mas os poderosos podem,
E nos lembram que não podemos ser felizes
E para assim ser precisamos baixar a cabeça
Ai, eles deixam
Mas quem é feliz de cabeça baixa?
Deste modo não se vê o Sol, as estrelas
Não nos vemos, só vemos o chão
Fato que nos dá a triste lembrança
De que ele não é nosso.


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15 de jul. de 2015

49 - Espaço



Espaço, falta espaço?
Teus olhos me jogam contra paredes
Enquanto teu corpo me chama
Subo e desço escadas sem fim
Sigo por caminhos fantásticos
Que paz, o tempo inexiste
Nada existe
Perdido, sinto-me derreter
No magnífico descubro lugares, formas incríveis
Cada instante é novo
Sentimento nunca sentido
Ah!!! Parece que descobri o país, o sistema, o movimento
Tudo é magia
Como se algo me sugasse as entranhas
E fosse tirando o peso de estar vivo
Sinto-me parte, sinto que amo
Na palma de uma mão, sigo por um rio
Sem saber o que mais me faz temer
Se é o Rio se acabar
Ou a Mão se fechar.


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14 de jul. de 2015

50 - Seus olhos



Seus olhos me jogam contra paredes
Enquanto teu corpo me chama
Subo e desço escadas sem fim
Sigo por caminhos fantásticos
Que paz! O tempo inexiste
Nada existe
Perdido me sinto derreter
No magnífico, descubro lugares
Formas incríveis
Cada instante é novo
Sentimento nunca sentido
Ah! parece que encontrei o país
O sistema, o movimento
Tudo é magia
como se algo me sugasse as entranhas
E fosse tirando o peso de estar vivo
Sinto-me parte, sinto que amo
Na palma de uma mão
Sigo por um rio
Sem saber o que mais me faz temer
Se é o rio acabar
Ou a mão se fechar


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13 de jul. de 2015

51 - A gata



Não sei se existe
Na cabeça pequena
uma gata siamesa
Perdida numa floresta
Linda, Que linda ela é
E além do mais,
É uma gata estrela
Um filhote de gata estrela
Não sei se em extinção
Mas difícil de achar
Como é linda, gata estrela
Da vontade de amar
Da vontade de cantar


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12 de jul. de 2015

52 - Mortais



Porque te abro
O que quero mostrar?
Minhas mãos?
Minha mente?
Meu medo?
A esperança, talvez
Dizem que é simples
Talvez seja
Digo que amo
Amo
Digo que vivo
Tento
Mas a cada momento
Me perco
Meu, nós estamos vivos
Não morremos
Somos mortais


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11 de jul. de 2015

53 - Magoa



Magoa, magoo por tê-la comigo
Não se se devo, aliás, os mãos seis
Se multiplicam rapidamente
Rápido como um prédio a ruir
Que loucura, vou explodir
Espaço, precisamos de espaço
Precisamos não ligar
Confiar, acreditar
Ar, precisamos de ar
Você precisa concordar.


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10 de jul. de 2015

54 - Incrível



Incrível é incrível como as coisas se moldam
E é bom perceber que queira ou não queira elas se moldarão
As vezes não percebemos, temos que ir atrás
Não vivemos em vão
Tudo se combina, é só lembrar-mos
É duro, mas é só querer
O que nós queremos conseguimos.

Corre, corre, lá vem ele correndo
Que lindo impulso, que vveennttoo
Viva, estamos voando, decolamos
Não temeremos, voaremos, viva
É só brilhar e brigar
Contra o vento, as nuvens, os ráios
Voando cada vez mais alto
O tombo não será mais, breve
Sairemos da terra.


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9 de jul. de 2015

55 - O amor morreu?



Que boa, que ruim
O amor é uma coisa
Que faz viver e morrer
Eu só gostaria de viver
Mas morro, estou morrendo
Pois fiz deste amor, minha vida
E ele agora morre, esta fraco
Podem achar que morrer é um termo por demais forte
Mas é o que se enquadra
Sentir esta morte é triste
Mas também é bom porque é um começo
Um começo que eu não quero
Mas que algo me empurra começar
Mas já no começo do começo vejo que é duro
Eu não quero, e não tenho a quem recorrer
Eu recorro e parece que ninguém quer ver
Estou morto e ninguém me enterra
Ou ressuscita.


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8 de jul. de 2015

56 - Manhã



A luz do dia adentra o quarto
Trás um frio e me aquece
Meu interior som, brilha
Sinto-me alado
Durante as noites as cachoeiras cantaram
Eu cantei com elas
No céu vi a lua e outros planetas, cometas, estrelas mil
Sonhei que havia sonhado
Alguém chorou, mas o mundo sorria, tudo sorria
E agora sinto que meu interior sorri
Meus passos serão quilométricos
Algo acontece.


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7 de jul. de 2015

57 - Fé



A fé no sonho
O torna real
A real idade da vida
Ninguém sabe
O saber faz crescer
Crescer na vida
Ninguém quer
Quero ter sempre fé
No fundo para saber que o
Crescimento da vida é real

A fé no sonho o torna real
O real motivo da vida
Ninguém sabe
O saber faz crescer
Mas não creio que eles saibam
Vivemos para sempre
Acreditamos que sim
Sim, acreditamos no real
Quem crê no real, não vive um sonho
Não faz crescer a fé na vida
MORRE


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6 de jul. de 2015

58 - Mágoa



Como posso magoar
Quem é luz e já se mostrou

Tarde saudade
Será que devo?
Barrar a mente
Viver doente

O rastro que arde
Queima saudade
O medo que bate

É fuga
Filho


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5 de jul. de 2015

59 - Não entendi



Quanto rola
Mil e um
Dez quilómetros
Que metros
Que tamanho
Donde vem
Vem?
De vez em quando
E be teria que
Ser De
De para o nada
De para o mundo
Beleza, o belo
É você, seu avesso
Meu medo?
Não entender
Que nada.



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4 de jul. de 2015

60 - São Paulo



São Paulo
Podre na raiz?
Podre na semente?
Germina
É feia mas gostam
Como pinga
Engana, mas faz bem
Velho palco
Que a vida mais morta que existe
Aparenta ser que é o máximo
Quebrada
Molhada
São Paulo
Sou tua
Com toda sua força
Que engana o pobre e o rico
Na concepção máxima da palavra
Plena, pena que sim
O vento não existe
É lisa linza limpa?


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3 de jul. de 2015

61 - Que tosse



Tosse, tosse, como tosse
A tarde cai e ela tosse
Dá uma paradinha e tosse
Enche o saco e tosse
Todo mundo diz, Olha como ela tosse
Ela? Sorri como que para agradar e continua sorrindo;
Mas esta sendo amada
Ele diz que gosta dela, que não liga para sua tosse
Aliás ela até parou de tossir um pouqunho
Mas de repente, entre uma tossida e outra
Tem um ataque e tosse para tudo quanto é lado
O rapaz continua gostando dela, e quer lhe dar um xarope
Ela parece tomar e cuspiu na pia todo o xarope tomado
A final de contas, todo mundo que até este dia tinha gostado dela
Só dizia, tadinha como ela tosse
Ela negava, até que um dia
Ele a fez tomar um vidro de xarope de uma só vez
Ela ficou meio louquinha
Mas não tossiu mais


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2 de jul. de 2015

62 - Lua



Uma lua e um monte de estrelas
O que mais posso fazer por elas?
Tenho-nas todas, mas não estou com elas
Mesmo assim, os grilos cantam outra melodia
São mais sonoros, mais criativos
Tudo brilha, tudo é azul
A cama o mar na lama, o ar

Rampada lâmpada sampada
Rapada lapada sapada